A chave para enfrentar o preconceito é, como sempre, a coragem de assumir as diferenças.
E a coragem de assumir uma postura de vida realmente democrática, onde se aceite o conviver na diversidade.
Isso é o modo de viver de uma verdadeira Bruxa: respeitar e ser respeitada, em uma sociedade pluralista e livre, onde ela exerce, como qualquer outra, o direito à cidadania.
Respeito se conquista com educação das pessoas que nada sabem sobre nós, mesmo se esse for o trabalho de mais de uma geração.
Também se conquista com a demonstração do que é a Bruxaria pela nossa própria vida, com a harmonia tranquila de quem realmente conhece os Deuses.
Não precisamos convencer ninguém, mas a nossa visibilidade social é a única garantia de que os tempos da fogueira jamais voltarão.